sábado, 31 de agosto de 2013

No princípio era o Verbo (e a Bola)

Araraquara, 31 de agosto de 2013

São quase 00:00 e, portanto,  setembro - primaveril, chegando. Data que diz tanto pra mim! Há alguns dias, muitos de vocês têm recebidos insistentes pedidos para divulgarem o livro, ‘A Bola e o Verbo – a crônica no futebol brasileiro’, que, junto à valorosa Editora Summus, lanço daqui a pouquinho.

Penso que este livro – uma adaptação do meu trabalho de mestrado no qual me debruço há exatos 8 anos - vai ser um divisor de águas na minha carreira, que sempre levei com profissionalismo.

A bola é minha companheira de infância. O futebol, em mim, não se conteve no ‘dentro de campo’ e extrapolou as 4 linhas. Fui estudá-lo e trabalhar com ele. Em meio à faculdade, aos problemas familiares e pessoais – refiro-me aqui a enorme gama de medicação que tomei/tomo desde os 18 anos de idade por uma série de motivos (far-me-iam escrever outro livro agora), e a todo o trabalho e cidades em que morei, este livro representa uma vitória.

Uma vitória de vida mesmo. Do filho perdido, dos relacionamentos desfeitos, das amizades desconstruídas. E também das coisas boas, como as relações reconstruídas e as novas, o aprendizado do refazer, a representação do filho através do livro, as viagens pelos confins do planeta, as grandes reportagens, a admissão da impotência diante de tanta coisa.

É bom frisar, ainda uma vez mais, que o livro leva a apresentação de um Ignácio de Loyola Brandão. Tem como prefaciador o Juca Kfouri e ainda o endosso do Roberto Cabrini e do Alberto Dines. Todos leram e quiseram escrever, devo dizer. Pra mim, que sou de Araraquara, o Ignácio escrever a apresentação tem um valor ainda maior. E quem conhece um pouco de comunicação sabe o que representam os outros nomes que endossam o livro.

É por tudo isto, e por uma série de outras coisas, que reafirmo a importância disso tudo. É mais ou menos uma grande catarse de tudo que deu errado na vida. E, se conto isso aqui, é porque tenho uma necessidade monstruosa de escrever. Aliás, entre todas as formas de arte - - o cinema, o teatro, a pintura, a arquitetura, a música e tantas outras – considero ainda a palavra escrita a mais sublime delas.

E é disso, da palavra escrita, do encontro entre a literatura e o jornalismo, que trata a “A Bola e o Verbo”.  Recebi ontem, com alegria, a informação, agora de forma oficial, que o livro vai ser lançado no dia 15 de outubro, uma terça-feira, no Bar do Torcedor, do Museu do Futebol, em São Paulo (o Bar e o Museu ficam no Pacaembú, na praça Charles Muller). Não vou economizar nos pedidos: divulgação, presença e compra do livros são as expressões fundamentais agora.

Minha vida é toda uma luta contra a dependência e um entendimento de interdependência. Interdependo de vocês. Um por um, tijolinho por tijolinho. Só vai dar certo se fizermos juntos.
Muito obrigado.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A bola e o Verbo - a crônica no futebol brasileiro

Capa Oficial, já aprovada pela editora.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O que você não sabe

Hoje, o jornal O Globo trouxe uma entrevista do técnico Ney Franco dizendo, entre outras coisas, que o goleiro Rogério Ceni, do São Paulo mina jogadores e "fritou" o meio Paulo Henrique Ganso no São Paulo. PH Henrique Ganso foi comprado do Santos numa negociação tumultuada e gigante, do ponto de vista financeiro.

VALE LEMBRAR QUE PH GANSO CUSTOU CERCA DE 24 MILHOES DE REAIS, valor mais alto para uma transferência entre clubes nacionais. O Santos recebeu apenas 45% do valor. O restante ficou com a DIS, grupo de investidores "donos" do jogador e a quem o Santos deve altos valores referentes a uma antiga negociação.(
R$ 4 milhões referentes a metade da dívi­da com o DIS por causa da transferência de Wesley para o Werder Bremen, em 2010, realizada pela gestão anterior do clube e contestada pelos mandatários atuais)


Na última sexta-feira, o Santos perdeu de 8 a 0 para o Barcelona e "sujou" a história do "clube mais famoso do Brasil". Na baixada, parte do Conselho do clube já fala em "impeachement" do atual presidente, Luis Alvaro de Oliveira.

Luis Alvaro de Oliveira, no entanto, conseguiu segurar Neymar por muito tempo no Brasil e agora o vendeu ao Barcelona em valores contestados pela própria DIS.

São bastidores do futebol que, muitas vezes, não chegam ao torcedor comum.
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